A morte não traduz destruição, senão apenas o prosseguimento da vida num segundo plano.
Dores, afetos, ódios, tudo o que constitui o homem moral não finaliza sob a lápide de uma sepultura.
Alonga-se, prossegue, continua num desenrolar grandioso até a vitória do bem, epopéia magnífica da alma humana nos labores da evolução.
Homem! Conhece os grandes poderes que possuis e, pelas ações que praticares, dá um impulso vivo e forte à tua alma, para que depressa ela se possa aproximar do foco de luz de onde se derivou.
Charles em O cavaleiro de Numiers, pt. 5, cap. III.
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