Rufina Noeggerath (Bonne Maman)

Nascida na França em 1821, desencarnou em 1908.

Casada com um médico e hipnotizador, presume-se que foi através dele que ela foi iniciada no conhecimento do magnetismo animal e do sonambulismo magnético.

Com a morte de seu marido em 1852, ela tentou entrar em comunicação com ele, o que a levou ao Espiritismo no fim do Segundo Império (período histórico de 1852 a 1870). Além dessa motivação, ela estava interessada nas provas de sobrevivência após a morte, com uma abordagem científica.

Médium, ela fundou o seu próprio grupo espírita, que se reunia todas quartas-feiras, dele participando, ativamente, os grandes luminares das artes ou das letras na França de sua época ou de seguidores mais próximos do Espiritismo. Tinha como objetivo principal ajudar todos aqueles que quisessem aprofundar a sua paixão pelas ciências espíritas.

Por suas qualidades morais, sua bondade natural e inesgotável caridade  lhe deram o apelido de Bonne Maman (Boa Mãe).

Em 1897, aos setenta e seis anos, publicou a sua principal obra espírita (La Survie), com prefácio de Camille Flammarion.

Rufina Noeggerath morreu em 1908, com a idade de oitenta e sete anos. Seu túmulo está no Père Lachaise, em Paris, França.


Em 28.08.2012.

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